Cai a chuva em meio à lágrima que insisto em represar
Olho o céu e, entre estrelas
e me pego a perguntar...
Como pode o Infinito ter tanto
A nos falar...
Rumo em vagas, eterno assombro, sibila a luz
A faiscar
O apogeu de tantas sombras
Vindo à tona a ofuscar
Corpo em brilho
Olhos fortes
Insistentes a bailar
Pelo mapa de teu mapa
Que sumir sem me falar
A ponte nova do velho tempo
que faz a bruma se dissipar
Olho o espelho de um forte
Rui em plano a se livrar
Agora é certo que não nos fomos
Sempre estamos a chegar
Vidas vêm e almas somam
Mesmo estando a se chocar
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