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Quando se aborda o tema “terapia”,
logo vem à mente uma interação onde terapeuta e indivíduo estabelecem um diálogo
buscando a delimitação dos sintomas de desconforto anímico sentido pela pessoa.
Um conhecimento firmado, sobretudo, na alteridade e confiança, onde a compreensão
necessária à diagnose pode, contudo, alojar o terapeuta à ortodoxa e ilusória
posição de monopolizar o processo, ao deslocar para si a responsabilidade pela
descoberta do desconforto experimentado pelo outro.
Como resultado, cria-se uma
relação equivocada de temerária dependência em detrimento do protagonismo
individual que deve nos encaminhar para a senda do autoconhecimento e da cura.
Diante
disso, todo e qualquer percurso terapêutico que realoje o protagonismo do
conhecimento para a própria pessoa constitui um legítimo modo de aprimorar a
consciência e, nesse contexto, a terapia com Florais de Bach constitui bom exemplo,
a começar da célebre frase de Edward Bach - “Cura-te a ti mesmo”.
Por intermédio da reflexão conjugada em torno
da sensibilidade e intuição, terapeuta e indivíduo compartilham um momento
ímpar de desvendamento dos processos internos e aparentemente inacessíveis, que
vêm à tona quando a anamnese é realizada.
Seja pela prospecção nas respostas
dadas às perguntas sobre o estado de alma em que a pessoa se encontra, ou,
ainda, por outros mecanismos de revelação de estados de desequilíbrio, terapeuta
e indivíduo, em conjunto, elaboram uma atmosfera propícia a estimular o Eu
Superior a vibrar em consonância com padrões energéticos positivos.
Cada
pergunta na anamnese encaminha o indivíduo a parar, respirar, olhar bem fundo
no espelho de sua alma e se descobrir, já que é estimulado a refletir sobre
suas dores, seus desalentos, bem como sobre o que mais lhe aflige seu estado
anímico.
Assim, diante de uma resposta afirmativa ao se indagar de uma pessoa,
por exemplo, se tem “sentido impaciência
ultimamente”, logo vem à tona a virtude de impatiens em restabelecer o equilíbrio necessário para o cultivo da
paciência.
Ou, ainda, no caso da revelação de um medo relacionado a alguma
situação específica, o que faz despontar o potencial de mimulus para diluir essa sensação desconfortável. Tais perguntas
somam-se a outras que, na anamnese, compõem uma sólida tessitura de informações
relevantes para que o terapeuta floral possa articular as essências específicas
para as necessidades do individuo.
Um bom trabalho de terapia floral não
converte o outro a um estado de dependência do terapeuta, mas, antes, finca
raízes na ideia de estimular a pessoa a se equilibrar a partir da compreensão
do seu próprio estado. Sem mestres, guias, salvadores. Apenas facilitadores
para um estado maior de contemplação e realização.
Simples assim...